A Secretaria Municipal de Saúde promoveu um levantamento sobre o atendimento no Hospital Municipal de Pedra Preta, desde janeiro de 2024.
De acordo com os números, desde o início do ano, o movimento na unidade cresceu muito acima da média esperada.
Em janeiro foram 3.359 atendimentos, em fevereiro foram 3.988 atendimentos, em março foram 4.492 atendidos. O mês de abril também preocupa. Até a primeira quinzena já foram registrados 3.162 atendimentos.
Parte dessa procura está relacionada ao aumento dos casos de dengue na cidade. “Estamos passando por um momento muito delicado, com relação a dengue. Desde o ano passado estamos alertando a população sobre os cuidados com a proliferação da doença, mas infelizmente algumas pessoas ignoraram o apelo e agora uma parte da população está sofrendo com essa atitude. Nossos agentes seguem trabalhando para combater o mosquito e mais uma vez pedimos que deixem eles entrarem nas residências, facilitem o trabalho e ajudem nessa luta”, comenta a secretária Municipal de Saúde, Jéssica Damacena.
Outro fator para o aumento da procura tem relação direta com viroses. “Umas dessas é a gripe. É válido lembrar que teremos vacinação neste sábado em todas as unidades de saúde do município para grupos prioritários. Nunca é demais lembrar que a vacina reduz a agressividade da doença e na maioria dos casos, a gripe é tratada na própria residência da pessoa”, explica.
Estão no grupo prioritário: crianças de 6 meses a 5 anos, idosos com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, gestantes e mulheres pós-parto, até 45 dias, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoa com deficiência permanente, portadores de doenças crônicas, caminhoneiros, motoristas do transporte coletivo e de aplicativos, taxistas, forças de segurança, reeducandos e adolescentes.
PSFs
De acordo com o Ministério da Saúde, para casos que não são de urgência e emergência, o paciente deve procurar sempre a unidade de saúde mais próxima da residência. Ainda segundo o órgão, o “posto de saúde" tem capacidade para resolver boa parte das ocorrências consideradas leves. “É importante a população entender que dentro de um hospital ou pronto socorro pacientes em caso de emergência ou urgência são prioridades. Quando acontecem muitos casos desse tipo, boa parte da equipe fica dedicada para esses casos. Por isso pedimos que para casos mais leves como dores de cabeça, sintomas leves de gripe e dengue e outras enfermidades parecidas, o local mais adequado é um posto de saúde. Se o caso requer mais cuidados, o próprio profissional daquela unidade vai encaminhar o paciente para o Hospital Municipal”, completa Jéssica.